quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pedro Demo

Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI
Segunda-feira, 07 de Julho de 2008 - 14 comentário(s) - 1355 Visualizações
Pedro Demo é professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). PhD em Sociologia pela Universidade de Saarbrücken, Alemanha, e pós-doutor pela University of California at Los Angeles (UCLA), possui 76 livros publicados, envolvendo Sociologia e Educação. No mês passado esteve em Curitiba para uma palestra promovida pela Faculdade Opet, e conversou com o Nota 10.

O tema de sua palestra é “Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola”. Quais são os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo essa linguagem?

A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa. Algumas crianças têm acesso à tecnologia e se desenvolvem de uma maneira diferente - gostam menos ainda da escola porque acham que aprendem melhor na internet. As novas alfabetizações estão entrando em cena, e o Brasil não está dando muita importância a isso – estamos encalhados no processo do ler, escrever e contar. Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo. A linguagem do século XXI – tecnologia, internet – permite uma forma de aprendizado diferente. As próprias crianças trocam informações entre si, e a escola está longe disso. Não acho que devemos abraçar isso de qualquer maneira, é preciso ter espírito crítico - mas não tem como ficar distante. A tecnologia vai se implantar aqui “conosco ou sem nosco”.

A linguagem do século XXI envolve apenas a internet?

Geralmente se diz linguagem de computador porque o computador, de certa maneira, é uma convergência. Quando se fala nova mídia, falamos tanto do computador como do celular. Então o que está em jogo é o texto impresso. Primeiro, nós não podemos jogar fora o texto impresso, mas talvez ele vá se tornar um texto menos importante do que os outros. Um bom exemplo de linguagem digital é um bom jogo eletrônico – alguns são considerados como ambientes de boa aprendizagem. O jogador tem que fazer o avatar dele – aquela figura que ele vai incorporar para jogar -, pode mudar regras de jogo, discute com os colegas sobre o que estão jogando. O jogo coloca desafios enormes, e a criança aprende a gostar de desafios. Também há o texto: o jogo vem com um manual de instruções e ela se obriga a ler. Não é que a criança não lê – ela não lê o que o adulto quer que ele leia na escola. Mas quando é do seu interesse, lê sem problema. Isso tem sido chamado de aprendizagem situada – um aprendizado de tal maneira que apareça sempre na vida da criança. Aquilo que ela aprende, quando está mexendo na internet, são coisas da vida. Quando ela vai para a escola não aparece nada. A linguagem que ela usa na escola, quando ela volta para casa ela não vê em lugar nenhum. E aí, onde é que está a escola? A escola parece um mundo estranho. As linguagens, hoje, se tornaram multimodais. Um texto que já tem várias coisas inclusas. Som, imagem, texto, animação, um texto deve ter tudo isso para ser atrativo. As crianças têm que aprender isso. Para você fazer um blog, você tem que ser autor – é uma tecnologia maravilhosa porque puxa a autoria. Você não pode fazer um blog pelo outro, o blog é seu, você tem que redigir, elaborar, se expor, discutir. É muito comum lá fora, como nos Estados Unidos, onde milhares de crianças de sete anos que já são autoras de ficção estilo Harry Potter no blog, e discutem animadamente com outros autores mirins. Quando vão para a escola, essas crianças se aborrecem, porque a escola é devagar.

Então a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos?

Precisa, e muito. Não que a escola esteja em risco de extinção, não acredito que a escola vai desaparecer. Mas nós temos que restaurar a escola para ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparecem na escola. Aparecem em casa, no computador, na internet, na lan house, mas não na escola. A escola usa a linguagem de Gutenberg, de 600 anos atrás. Então acho que é aí que temos que fazer uma grande mudança. Para mim, essa grande mudança começa com o professor. Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal.

Qual é a diferença da interferência da linguagem mais tecnológica para, como o senhor falou, a linguagem de Gutenberg?

Cultura popular. O termo mudou muito, e cultura popular agora é mp3, dvd, televisão, internet. Essa é a linguagem que as crianças querem e precisam. Não exclui texto. Qual é a diferença? O texto, veja bem, é de cima para baixo, da esquerda para a direita, linha por linha, palavra por palavra, tudo arrumadinho. Não é real. A vida real não é arrumadinha, nosso texto que é assim. Nós ficamos quadrados até por causa desses textos que a gente faz. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música, manda email, recebe email, responde - e ainda acham que na escola ela deve apenas escutar a aula. Elas têm uma cabeça diferente. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ele permite a criação conjunta de algo, inclusive existe um termo interessante para isso que é “re-mix” – todos os textos da internet são re-mix, partem de outros textos. Alguns são quase cópias, outros já são muito bons, como é um texto da wikipedia (que é um texto de enciclopédia do melhor nível).

Qual a sua opinião sobre o internetês?

Assim como é impossível imaginar que exista uma língua única no mundo, também existem as línguas concorrentes. As sociedades não se unificam por língua, mas sim por interesses comuns, por interatividade (como faz a internet por exemplo). A internet usa basicamente o texto em inglês, mas admite outras culturas. Eu não acho errado que a criança que usa a internet invente sua maneira de falar. No fundo, a gramática rígida também é apenas uma maneira de falar. A questão é que pensamos que o português gramaticalmente correto é o único aceitável, e isso é bobagem. Não existe uma única maneira de falar, existem várias. Mas com a liberdade da internet as pessoas cometem abusos. As crianças, às vezes, sequer aprendem bem o português porque só ficam falando o internetês. Acho que eles devem usar cada linguagem isso no ambiente certo – e isso implica também aprender bem o português correto.

O senhor é um grande escritor na área de educação, e tem vários livros publicados. Desses livros qual é o seu preferido?

Posso dizer uma coisa? Eu acho que todos os livros vão envelhecendo, e eu vou deixando todos pelo caminho. Não há livro que resista ao tempo. Mas um dos que eu considero com mais impacto – e não é o que eu prefiro – é o livro sobre a LDB (A Nova LDB: Ranços e Avanços), que chegou a 20 e tantas edições. É um livro que eu não gosto muito, que eu não considero um bom livro, mas... Outros livros que eu gosto mais saíram menos, depende muito das circunstâncias. Eu gosto sobretudo de um livrinho que eu publiquei em 2004, chamado Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. É o ponto que eu queria transmitir a todos os professores: ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele, e cuidar dele, não dar aulas. O professor gosta de dar aula, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. O professor não acredita nisso, acha que isso é um grande disparate. Mas é verdade. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva - aprenda. Aí entra a questão da linguagem de mídia: a língua hoje não é dos gramáticos, é de quem usa a internet. Então a língua vai andar mais, vai ter que se contorcer, vai ser mais maleável.

Então o professor gosta de dar aulas deve mudar esse pensamento?

É um grande desafio: cuidar do professor, arrumar uma pedagogia na qual ele nasça de uma maneira diferente, não seja só vinculado a dar aulas. A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora. Quem não produz não pode dar aula, porque vai contar lorota. Não adianta também só criticar o professor, ele é uma grande vítima de todos esses anos de descaso, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas cada vez mais, ambientes de trabalho muito ruins, salários horrorosos... Também nós temos que, mais que criticar, cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, com isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo a escola pública, onde grande parte da população está.

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Comente14 comentário(s)
Concordo em partes com Pedro Demo, a tecnologia precisa entrar em nossas escolas; tanto para prender mais à atenção dos alunos, como também dar oportunidade para muitos terem conhecimentos de um novo aprendizado, enfim uma forma de conquistar mais os alunos para a escola.
Mas também não podemos deixar para traz a antiga linguagem, onde o aluno domina e expõe oralmente, elabora uma redação, sabe fazer uma dissertação enfim uma linguagem culta e de qualidade.
Precisamos usar o bom senso , inovando sem deixar nossas raízes.

Por: CLEUSA - Quinta-feira, 22 de Setembro de 2011 - 00:28

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Penso como educadora que todo professor deve estar em contínua reciclagem, pois neste mundo digital em que as crianças estão inseridas somos apenas coadjuvantes. Conseguir acompanhar todas estas transformações que acontecem todos os dias é um desafio que temos em nossa profissão. Devemos sim, fazer parte deste processo da aprendizagem do nosso educando de forma interativa, onde aquilo que ele traz seja de grande valia neste processo em sala de aula. Concordo com Demo quando sintetiza que somos os responsáveis pelas mudanças que acontecem na escola, somos nós professores que trazemos estas até nossos alunos. Nós somos sempre os aprendizes de toda essa diversidade de mudanças.

Por: Selma Cucolotto Naginski - Terça-feira, 20 de Setembro de 2011 - 22:25

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Em relação à pergunta: Então a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos? Ao responder esta pergunta, Pedro Demo,diz: "Precisa, e muito. Não que a escola esteja em risco de extinção, não acredito que a escola vai desaparecer. Mas nós temos que restaurar a escola para ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparecem na escola. Aparecem em casa, no computador, na internet, na lan house, mas não na escola. A escola usa a linguagem de Gutenberg, de 600 anos atrás. Então acho que é aí que temos que fazer uma grande mudança. Para mim, essa grande mudança começa com o professor. Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal".
Cabe salientar que esta fala reflete uma grande verdade. Não tem como consquistar alunos para que frequentem a escola e gostem dela, tendo interesse pelos estudos, sem que se apresente a eles ao menos parte dos conhecimentos que eles utilizam fora da escola. Que o professor deve ser o que leva as informações na escola, que por ele possam entrar e chegar até os alunos com a devida segurança, também é verdade. Se o professor não for conhecedor, ou não souber trabalhar com, ou sobre aquilo que o aluno espera aprender, a aprendizagem não acontece, pois o educando não demonstrará interesse. O professor ficará falando/escrevendo, falando/escrevendo... e o tempo passando, e sendo perdido.Ó único interessado pela aula poderá ser o professor, como forma de "cumprir" o seu papel.


Por: Libera Galeti Fin - Sábado, 17 de Setembro de 2011 - 22:50

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Quem é contra o argumento utilizado nesta entrevista é o professor que não se preocupa em elaborar aulas, que têm pavor pelo Laboratório de informática. Pois esse professor acha que quanto menos trabalho melhor.

Por: João Marcelo - Quarta-feira, 31 de Agosto de 2011 - 14:40

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Realmente o aluno tem bom senso quando não está sendo obrigado a escrever ou aler e faz isso de maneira surpreendente quando nos deparamos com sua capacidade de armazenamento de conteudos da internete e jogos, sem falar da capacidade que as crianças tem de aprender a manusear um computador. Pena que o nosso estado MT, está muito longe desta realidade, onde a grande maioria das criaças nunca tiveram nenhum contato com um computador.

Por: Mario zan - Quarta-feira, 24 de Agosto de 2011 - 18:25

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Muito interessante a entrevista de Pedro Demo. Das ideias apresentadas destaco essa: SER PROFESSOR É CUIDAR QUE O ALUNO APRENDA. Nesse processo pode e deve entrar o computador, celular, calculadora, jogos do computador, brincadeiras populares, data show, livro didático, paradidáticos, quadro, giz, brincadeiras, ábaco, material reciclável, aulas de campo, aulas expositivas, aulas interativas, entre tantas outras possibilidades que precisaria de várias páginas para enumerar. Como ingrediente principal para mediar a APRENDIZAGEM a partir de todas essas possibilidades precisamos de um professor BEM REMUNERADO que tenha a docência como paixão. Um professor que GOSTE MUITO do que faz. Abraço Fraterno!!!!

Por: Patrícia Santos - Quarta-feira, 03 de Agosto de 2011 - 18:21

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Concordo com a professora Judite. Estou há muito tempo trabalhando em escola pública e sei trabalhar com computador desde 1982, época em que nem se falava em computador nas escolas. Hoje, as escolas estão muito bem equipadas de computadores, dvd, projetor de slide digital que não funcionam e de internet que desconectam o tempo todo. Às vezes, a semana toda. Não é fácil realizar uma atividade com equipamentos que só enfeitam a escola. Por isso, temos que voltar para os livros, quadro, giz, etc.

Por: Jerusa Lopes - Quinta-feira, 21 de Julho de 2011 - 22:11

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Gostei da entrevista e acredito que o professor deva utilizar-se das tecnologias em sala de aula sim. Porém, defendo o livro. Gosto de imaginar e fantaziar. Possibilidades encontradas numa boa história! Nada contra o texto que já vem com imagens, sons e animação!

Por: Zilda M. B. Alves - Sexta-feira, 01 de Julho de 2011 - 15:08

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Certamente que a entrevista nos faz elencar em nossas mentes tantas interrogações do profissional que somos, fomos e seremos daqui para frente com as mudanças tecnológicas avançando cada vez mais, porém concordo com a colega que diz sobre os nossos grandes escritores que porventura não possuiam tecnologias apenas " a pena e o tinteiro". Dá-se uma impressão de que para se formar um aluno com boas ideias, deve-se jogar tudo fora e abraçar somente as mídias que muitas e muitas vezes erram. Parece-nos que seria um pecado mortal ensinar aos alunos a gostarem de manusear um livro, pois como diz Ziraldo na internet por mais atrativa que seja, não conseguimos sentir o cheiro das páginas de um livro...eu particularmente, utilizo muitas tecnologias para complementar minhas aulas, mas ensino meus alunos a sentirem por si mesmos que além das tecnologias, existem muitas tarefas boas que ainda podemos realizar de forma real, desde uma brincadeira de roda, um abraço, e a leitura de um bom livro proporcionando-lhes também a aquisição de conhecimento e de saberes acumulados em outras épocas...isso é incrível quando de repente você percebe que muitos deles gostam sim e se interessam e que aí está também a prova de que as tecnologias muitas vezes também cansa-os...por colocá-los ás vezes em um mundo muito facilitador...e onde todas as cores já estão pré-determinadas, ou seja, acabam sendo meros executadores de programas.

Por: Cirlei - Segunda-feira, 27 de Junho de 2011 - 20:28

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Realmente, precisamos ouvir algumas verdades como estas ditas por Pedro Demo de vez em quando. As crianças de hoje não são como antigamente. Há um tempo nasciam e abriam os olhos com sete dias, hoje já nascem assistindo TV. Muita coisa mudou, mas permanece dominando na escola, a maior parte do tempo, o giz, o quadro e o livro didático. E ainda querem que os alunos permaneçam sentados, em silêncio durante quatro horas, em salas quentes, mal ventiladas, para os professores conseguirem ” dar suas aulas”. Pedro Demo destaca em alguns de seus livros que o professor deve ser um pesquisador, que busca, que produz, que constrói. O mundo está mudando numa velocidade nunca vista e isso implica ao professor atender, além das exigências advindas do universo sóciopolítico e econômico, as demandas provenientes de uma nova cognição.


Por: Rosimar de Freitas - Quinta-feira, 02 de Junho de 2011 - 21:49

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Pedro Demo é PEDRO DEMO!
Um dos maiores escritores sobre educação do Brasil.
Que entrevista heinn!?
Adorei tudo!
Que acertada em cheio quando diz que o PROFESSOR é a TECNOLOGIA das TECNOLOGIAS!
Todo professor deveria ler esta entrevista.
Ela só perde para o discurso da professora Amanda Gurgel que retrata da péssima situação da educação brasileira.

Por: Idomar de Souza França - Terça-feira, 24 de Maio de 2011 - 17:29

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CONCORDO EM PARTES COM O DEMO,UMA VEZ QEU PENSO QUE A TECNOLOGIA PODE SIM AUXILIAR NO ENSINO APREDIZADO;MAS UMA VEZ QUE DEVE TER OBJETIVO,FUNDAMENTO E PRINCIPALMENTE SABER USAR O PORTUGUÊS CORRETO.NÃO APENAS O QUE VEMOS HOJE, O MUNDO TECNOLÓGICO FORMANDO ALUNOS QUE NÃO SABE FALAR E NEM ESCREVER CORRETO;PORQUE A LINGUAGEM TECNOLÓGICA É OUTRA COMO DIZ O DEMO "MALEÁVEL",A MINHA PREOCUPAÇÃO COMO A DE MUITOS PROFESSORES É FORMAR ALUNOS CAPAZ DE PENSAR,CRIAR,INVENTAR,QUESTIONAR,REPRODUZIR E BUSCAR.NÃO QUEREMOS ALUNOS APENAS COPIADORES QUE NÃO DOMINAM A LINGUAGEM CULTA,QUE NÃO CONSEGUE EXPOR ORALMENTE,NEM MUITO MENOS ELABORAR UMA REDAÇÃO,UMA DISSERTAÇÃO,PASSAR NUM VESTIBULAR.PORQUE NÃO SABE ESCREVER E NEM LER COMO DEVE E ESPERA A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE A EDUCAÇÃO DE UM PAÍS DE 1º MUNDO.ENTÃO NÃO BASTA SÓ O MUNDO TECNOLÓGICO É PRECISO ENSINAR,MEDIAR,CONDUZIR MESMO.E OS MELHORES ESCRITORES DA NOSSA LITERATURA NO SÉCULO XVII,XVIII E XIX NÃO VIVERAM A TECNOLOGIA,FORAM A "PENA E O TINEIRO" NEM POR ISSO DEIXARAM DE SER BONS ESCRITORES.A TECNOLOGIA AJUDA, INFUENCIA,AUXILIA MAS NÃO É TUDO.COCORDO PLENAMENTE COM A COMENTÁRIO QUE AFIRMA A PROFESSORA JUDITE.

Por: ZENILDA - Terça-feira, 24 de Maio de 2011 - 12:27

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Não concordo em nada sobre as idéias do autor. Floriou muito o discurso, percebe se que ele não conhece a realidade dos nossos alunos, muito menos realidades familiar e principalmente não conhece a realidade de uma sala de aula.

Por: Judite Lemos - Quinta-feira, 19 de Maio de 2011 - 10:40

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Há muito tempo não lia algo tão interessante sobre a educação e principalmente sobre o professor.
Estou semrpre em busca de algo nova para exercer a mnha profissão,porém, confesso, não me contento com o que encontro.
O texto em questão me fez repensar várias coisas.

Por: joana batista antonia de bastos - Segunda-feira, 16 de Maio de 2011 - 11:55

Um comentário:

  1. Esta entrevista me fez refletir ainda mais sobre a importância do profissional está se qualificando e buscando novas tecnologias pois os alunos merecem e precisa de a aulas bem preparadas: Gostei da parte da entrevista quando diz: Temos que cuidar do professor porque todas essas mudanças só entram bem na Escola se entrarem pelo professor , ele é e continuará sendo, não há como substituir ele é tecnologia das tecnologias e deve portar como tal. Mas o professor não deve só dar aulas como diz o livro publicado em 2004 chamado ser professor não é dar aulas.
    E sim cuidar que o aluno aprenda partir do aluno, da linguagem dele o deixarele pesquisar, elaborar oferecer meios para que aprenda a produzir escrever, ai entra a questão da linguagem mídia, língua hoje não é dos gramáticos é de quem usa a internet. Professor hoje é um grande desafio, arrumar uma pedagogia na qual ele poça de uma maneira diferente que não seja só vinculado a dar aulas, que tenha blog, participe desse mundo. Isso é fundamental que o professor busque sempre coisas novas, esteja aberto para as tecnologias. Que o professor produza matérias didáticas própria, que tenha seu próprio material porque só pode dar aula aquele que produz.
    Essa é a regra ta fora. Quem não produz não pode dar aula. Precisamos inovar trazer está metodologia para o Brasil prof. preocupados com a educação dos alunos.

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